Ferem minha própria carne
Sou planta espinhosa - minha
folhagem
Virou espinho, mas no escuro da noite
Lanço sementes de flores pelo caminho
E dentro de mim mora um oásis
Diante do teu olhar, minha aridez se transforma:
Sou veludo, sou pluma, sou pétala
Sou asas serenas no azul do céu
E um rio inteiro me rega a alma
Porém, não posso me livrar de minha couraça
Meus espinhos-punhais me mantêm a vida
E só você conhece o meu segredo
E só você me livra do medo
E só pra você me desnudo dos espinhos
E só pra você, sou asa branca - sou passarinho
E só pra você, alastro a terra de flores brancas.
Maravilhoso! Gosto muito de ler teus escritos! bjs
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