Açucena

Açucena

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Continuos Navegar

Navegante da vida
Fazendo corrida
Contra a maré
Não sei se enjôo
Se passo batida
Nas ondas do mar
Nas travas da vida
Ou tomo um café
E esqueço as feridas
Da alma do povo
Dos restos da vida
Se dou um mergulho
Buscando saída
Ou despreocupada
Nem ligo pra sina
Dessa minha jornada
Fazendo pirraça
Sorrindo pra vida
Ou Faço uma trapaça
Pro moço bonito
 De barba fechada
De olhar profundo
E ponho em seu colo
Meu amor fecundo
Se ele já sabe
Que o doce que quero
É seu beijo gostoso
E seu abraço sincero
Nessa minha vida
A sina que eu quero
É amar sem mistério
Esquecendo os desgostos
E vivendo o que é belo...
E dessa maneira o mar não me engole
Porque no meu bote
Eu sei navegar
Festejando a vida
Amando o luar
Abraçando o sol
E bebendo o olhar
Do homem que amo
E não posso negar!

"Amar não é preciso"
Mas eu insisto!
Navegar é  um risco
E eu não vivo sem  amar

Mary Ibanhes