Açucena

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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Cismas do tempo... (Maria Gonçalves Ibanhes)


... E esse vento ... E esse tempo seco
... E esse tempo cinza...
Tempo estranho!
Melhor não ouvir o vento!
Não gosto do tempo assim...
O vento golpeando as janelas
Parece trazer um prenúncio
De algo que está por vir...
Meu olhar através da vidraça
Alcança infinitudes
E mistérios entrecortam o ar
Bailam por entre os vãos
Das soleiras e frestas
Percorrem a casa
Deixam as marcas
Do que não há
Tenho medo do tempo assim
Se ao menos chovesse
Trazendo promessas
De verdes de frutas de flores
Pro jardim e pomar
Se ao menos chovesse
E tirasse essa cisma
Que me habita e se deixa ficar...
 

Cismas do tempo... (Maria Gonçalves Ibanhes)


... E esse vento ... E esse tempo seco
... E esse tempo cinza...
Tempo estranho!
Melhor não ouvir o vento!
Não gosto do tempo assim...
O vento golpeando as janelas
Parece trazer um prenúncio
De algo que está por vir...
Meu olhar através da vidraça
Alcança infinitudes
E mistérios entrecortam o ar
Bailam por entre os vãos
Das soleiras e frestas
Percorrem a casa
Deixam as marcas
Do que não há
Tenho medo do tempo assim
Se ao menos chovesse
Trazendo promessas
De verdes de frutas de flores
Pro jardim e pomar
Se ao menos chovesse
E tirasse essa cisma
Que me habita e se deixa ficar...