Açucena
sábado, 22 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
QUERO (Mary Ibanhes)
"Quero você agora pra fazer minha cabeça antes que eu enlouqueça por não te ter aqui... Quero você neste instante pra namorar na rua, olhando as estrelas, beijando o luar... Quero você aqui pertinho, do lado esquerdo do peito, com esse teu jeito de me fazer sorrir... Quero você bem do meu ladinho, bem encaixadinho, fazendo conchinha para eu sonhar e dormir... Quero acordar com teu beijo, o teu calor, o teu cheiro pra me fazer flutuar...E depois, quero um café bem quentinho, te olhar com carinho, te convidar para amar... Quero ouvir tua prosa, teus versos e o teu cantar... Quero toda a felicidade que só você sabe me dá..."
Só sonhei (Mary Ibanhes)
Eu estática
Num canto
Querendo o encanto
Do teu coração
Eu perdida na mente
Ouvia a canção
Na voz do teu canto
Da tua emoção
Eu eternamente
Encantada
Mandava a cantada
Descia a escada
Em tua direção
Beijava teu corpo
Roçava teu
sexo
Comia tua boca
Louca de paixão
Mas era só sonho
Acordei abrasada
De tanto tesão...
Bendita indiscrição!!!
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
JOGO DE ESPELHOS (Mary Ibanhes)
Memória: espelhos rotos
E desconexos sabotam as formas...
Há, em mim, guardados,
Relíquias e escombros
Decalques e sombras -
Caos de sonhos e de dores
Vivências e saudades...
Retratos desbotados e sorrisos amarelos...
Mas, nem por isso, menos sinceros!
Amontoado de imagens..
E desconexos sabotam as formas...
Há, em mim, guardados,
Relíquias e escombros
Decalques e sombras -
Caos de sonhos e de dores
Vivências e saudades...
Retratos desbotados e sorrisos amarelos...
Mas, nem por isso, menos sinceros!
Amontoado de imagens..
Hora, calmas, hora, delirantes...
Se, como Funes, pudesse agarrar
Todas as quimeras, todos os instantes...
Se retroagissem todos os teus sorrisos
E carícias, e ardores, e delícias
Tudo de ti passado comigo viesse juntar-se
Ao líquido presente... Tudo de ti
Nunca borrasse no jogo de espelhos
Tudo de ti fosse sempre luz!!!
Memória é parte do que sou.
O resto é esquecimento – mas esse não pode contar...
Ou não sabe capturar o fio da meada – Sei lá...
Que importa! Conjugo você no passado, presente e futuro
Já te prendi longe das armadilhas dos espelhos
Pra sempre – na límpida memória!!!
Se, como Funes, pudesse agarrar
Todas as quimeras, todos os instantes...
Se retroagissem todos os teus sorrisos
E carícias, e ardores, e delícias
Tudo de ti passado comigo viesse juntar-se
Ao líquido presente... Tudo de ti
Nunca borrasse no jogo de espelhos
Tudo de ti fosse sempre luz!!!
Memória é parte do que sou.
O resto é esquecimento – mas esse não pode contar...
Ou não sabe capturar o fio da meada – Sei lá...
Que importa! Conjugo você no passado, presente e futuro
Já te prendi longe das armadilhas dos espelhos
Pra sempre – na límpida memória!!!
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