Açucena

Açucena

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

POR ACASO


O acaso do acaso
Somo nós
Que por acaso
Nos entregamos
Porque você olhou
Por acaso
E por acaso
Meu olhar encontrou o teu
E faíscas saltitaram vermelhas
Num vai-evem de cores magnéticas
Sem saída.
O fatal acaso foi inevitável
Teus olhos bandidos
Sequestraram os meus
Carentes
Medrosos
Aflitos.
Foi em acaso louco
Que por acaso
Virou caso de amor...
Não foges de ti, de mim
Faz de conta que queres
Pois nós somos o acaso do nosso caso. 

By: Mary Ibanhes