O meu jarro de cristal se espatifou...
Os cacos perambulam pelo chão...
O estranho é que vi, só agora,
Num lapso de instante:
O jarro nada tinha de cristal!
O meu olhar enviesado
O tinha promovido
E o meu coração garantido
Sua autenticidade...
Bobo coração,
É isso que dá olhar com teus olhos!
Faço o quê com esse oco despoetizado?
Faço o quê com esse amor que insiste
Em querer vaso quebrado?
Toma vergonha, coração!
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