Amor é quando o coração
Enegrece
Uma dor pungida
Cresce
Um sopro desfolha
A rosa
Deixando a vida
Amargosa
A alegria vira pranto
Des-conta
O teor da prosa
Uma nódoa de tristeza
Afronta a felicidade
Explode a sua grandeza
0 coração perde o caminho
Que era todo florido
Vira espinhos doloridos
A inspiração poética desenreda a
Fantasia
O verso bem construído
Desarmonia
Proclama, deixando a rima
Profana,
Transborda em fúria
Leviana
Deixa a beleza tão
Feia
Esquece os sonhos do mundo
O ritmo perde o seu
Som
A música esquece o
Tom
A orquestra desafina
Perde a doçura e o
dom
A fada do conto
Enfeitiça
E desmantela o
Encanto
A reza vira em
Catiça
E
mesmo com tanto
Horror
O amor vence
O desamor
Triunfa aos olhos
Do tempo
Sobrevive a todo
Tormento
Tira os espinhos da flor...
O verdadeiro amor
Sobrevive à
Tempestade
Vira um laço de
Saudade
Mas não termina com a
Dor!
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