Há horas que a vida me dói
Me estraçalha
E eu sigo despedaçada
Mas com uma enorme vontade
De pegar meus cacos e vira-los flor
Sou aquela que resiste aos desertos
Na secura dos mares – torrões que um dia viram água
Me deslimito
com as verdades
E sonho com estrelas cadentes
Me enveredo pelas travessias da via láctea
Onde sou fada e rainha
De lá volto, transformando as terras devastadas em
oásis
E me recrio mesmo que seja em flores desérticas
Cactos também dão rosas suaves.
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