Açucena

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domingo, 27 de abril de 2014

Rosa suave (By: Mary Ibanhes)


Há horas que a vida me dói
Me estraçalha
E eu sigo despedaçada
Mas com uma enorme vontade
De pegar meus cacos e vira-los  flor
Sou aquela que resiste aos desertos
Na secura dos mares – torrões que um dia viram água
Me  deslimito com as verdades
E sonho com estrelas cadentes
Me enveredo pelas travessias da via láctea
Onde sou fada e rainha
De lá volto, transformando as terras devastadas em oásis
E me recrio mesmo que seja em flores desérticas
Cactos também dão rosas suaves.




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